A Tartaruga caminhava com a sua
tranquilidade, bem devagar, mas não se conformava com essa vagareza, queria ser
rápida. Por isso, invejava a Lebre, que era o animal mais veloz da floresta.
A Lebre, por sua vez contentava-se com seu
modo de vida, gostava de ser rápida, mesmo assim era muito modesta.
– Oi Lebre! Sabia que existem muitos bichos mais
velozes que você?
A Lebre não queria fazer intrigas, então
simplesmente a ignorava, isso já bastava.
A Tartaruga fez uma nova provocação:
– Se eu quisesse, ganharia de você em uma
corrida...
Surpreendendo-se, a Lebre respondeu:
– Então está marcado, haverá uma corrida
aqui, amanhã de manhã.
A Tartaruga ficou pasma, não imaginou que a
Lebre fosse marcar uma corrida de verdade.
No dia da competição, a Tartaruga inventou
uma desculpa:
– Não estou me sentindo bem. Posso marcar a
corrida para quando eu estiver melhor?
A Lebre ficou com pena e fez a vontade dela.
Mas até os dias de hoje a
Tartaruga
diz que não está bem e a corrida nunca aconteceu.
Moral da história: o que vale é a atitude, e
não, as palavras. Não diga algo que você não possa cumprir...
Releitura escrita por: Vitória Padilha Zanon